Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 47
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(12): 4803-4812, Dec. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1142697

ABSTRACT

Resumo Este artigo tem como finalidade explorar as contribuições da C&SC para os estudos sobre gênero e saúde. Para tanto, foi realizado um mapeamento por meio da plataforma da revista no SciELO, utilizando os unitermos gênero, homem/homens, mulher/mulheres, jovem/jovens, adolescente/adolescentes. Foram selecionados 164 artigos, categorizados em função do ano de publicação, tipo de estudo, população estudada, temas abordados e método. A análise do material aponta a contribuição da revista ao propor temas que favorecem análises na perspectiva de gênero. Algumas produções traduzem discussões atuais. Entretanto, o pequeno número de artigos sobre gênero nos ciclos de vida e desde uma abordagem interseccional sugere que a postura proativa da revista deve ser mantida para estimular análises de gênero em outros temas que não a saúde sexual e reprodutiva, as masculinidades e a violência de gênero contra mulheres.


Abstract This paper aims to explore Journal Ciência & Saúde Coletiva's contributions to gender and health studies. Therefore, mapping was carried out through the SciELO platform, using the terms gender, man/men, woman/women, youth/youths, adolescent/adolescents. A total of 164 papers were selected, categorized by year of publication, type of study, population, topics addressed, and method. The analysis of the material shows the journal's contribution to proposing themes that favor analyses from the gender perspective. Some productions reflect the most current discussions. However, the paucity of works on gender in life cycles and the intersectional approach suggests that the journal's proactive posture should be maintained to encourage gender analysis in other topics than sexual and reproductive health, masculinities, and gender violence against women.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Masculinity
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(10): e00096919, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132827

ABSTRACT

Resumo: A contracepção é fundamental para que as mulheres possam regular sua fecundidade, exercendo uma das dimensões dos direitos reprodutivos. No entanto, desconhecemos como elas enfrentam esse desafio na maior cidade do Brasil, São Paulo. Para preencher essa lacuna, o inquérito populacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo foi realizado junto a uma amostra probabilística de 4 mil mulheres com 15 a 44 anos de idade, residentes nessa cidade, em 2015. Neste artigo, apresenta-se a prevalência da prática contraceptiva, analisam-se os fatores associados ao não uso de contracepção e aos tipos de contraceptivos em uso. A prevalência da anticoncepção foi estimada para mulheres com, pelo menos, uma relação heterossexual nos 12 meses anteriores à entrevista e que não estavam grávidas. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados ao não uso de contracepção, e o modelo CHAID, para identificar associações aos tipos de contraceptivo em uso. A prevalência da anticoncepção foi 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Os contraceptivos mais prevalentes foram pílula e preservativo masculino. Associaram-se ao não uso de anticoncepção, religião (Pentecostal), número de filhos (menos do que 3), não ter usado contraceptivo na primeira relação sexual, não ter parceiro e não ter tido relação sexual no mês anterior. O número de filhos tidos e a idade da mulher foram os dois primeiros níveis de discriminação dos tipos de contraceptivo utilizados. A prevalência da anticoncepção é alta, mas mantém-se a concentração em dois métodos: anteriormente, laqueadura e pílula, agora, pílula e preservativo masculino. É necessário incorporar novos contraceptivos hormonais no Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o uso de métodos de longa duração como o DIU.


Abstract: Contraception is essential for women to be able to regulate their fertility, exercising a key dimension of reproductive rights. However, little is known about how women deal with this challenge in Brazil's largest city, São Paulo. To fill this gap, the population survey Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo was conducted with a probabilistic sample of 4,000 women 15 to 44 years of age living in this city in 2015. This article presents the prevalence of contraceptive practice and analyzes factors associated with lack of contraception use and with types of contraceptives. Prevalence of contraception was estimated for women with at least one heterosexual relation in the 12 months prior to the interview and who were not pregnant. Logistic regression was used to verify factors associated with lack of contraception use, and the CHAID model was used to identify associations with the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was 84.8% (95%CI: 83.2-86.3). The most prevalent contraceptives were the pill and condoms. Factors associated with lack of contraceptive use were religion (Pentecostal), number of children (fewer than 3), not having used contraceptives in the first sexual relation, not having a partner, and not having had sex in the previous month. Number of children and woman's age were the first two levels of discrimination of the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was high, but maintaining a concentration in two methods: historically, female sterilization and the pill prevailed, nowadays, the pill and condoms do. New hormonal contraceptives should be incorporated by the Brazilian Unified National Health System (SUS), besides promoting the use of long-acting methods such as IUDs.


Resumen: La contracepción es fundamental para que las mujeres puedan regular su fecundidad, ejerciendo una de las dimensiones de sus derechos reproductivos. No obstante, desconocemos cómo enfrentan este desafío en la mayor ciudad de Brasil, São Paulo. Para resolver esta cuestión, se realizó la encuesta poblacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo, mediante una muestra probabilística de 4 mil mujeres de 15 a 44 años de edad, residentes en esa ciudad en 2015. En este artículo se presenta la prevalencia de la práctica contraceptiva, se analizan los factores asociados con el no uso de métodos anticonceptivos, así como los tipos de contraceptivos en uso. La prevalencia de la anticoncepción se estimó en mujeres con por lo menos una relación heterosexual, en los 12 meses anteriores a la entrevista, y que no estaban embarazadas. Se utilizó la regresión logística para verificar factores asociados al no uso de contracepción y el modelo CHAID para identificar asociaciones respecto a los tipos de contraceptivo en uso. La prevalencia de la anticoncepción fue 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Los contraceptivos más prevalentes fueron la píldora y el condón. Se asociaron al no uso de anticonceptivos: religión (Pentecostal), número de hijos (menos de 3), no haber usado contraceptivo en la primera relación sexual, no tener pareja y no haber tenido relaciones sexuales durante el mes anterior. El número de hijos y la edad de la mujer fueron los dos primeros niveles de discriminación de los tipos de contraceptivo utilizados. La prevalencia de la anticoncepción es alta, pero se mantiene la concentración en dos métodos: anteriormente, ligadura y píldora, ahora, píldora y condón. Es necesario incorporar nuevos contraceptivos hormonales en el Sistema Único de Salud (SUS), así como promover el uso de métodos de larga duración como el DIU.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Contraception , Contraceptive Agents , Sterilization, Reproductive , Brazil , Contraception Behavior
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(10): 00096919, 2020.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-ISPROD, SES-SP | ID: biblio-1370960

ABSTRACT

A contracepção é fundamental para que as mulheres possam regular sua fecundidade, exercendo uma das dimensões dos direitos reprodutivos. No entanto, desconhecemos como elas enfrentam esse desafio na maior cidade do Brasil, São Paulo. Para preencher essa lacuna, o inquérito populacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo foi realizado junto a uma amostra probabilística de 4 mil mulheres com 15 a 44 anos de idade, residentes nessa cidade, em 2015. Neste artigo, apresenta-se a prevalência da prática contraceptiva, analisam-se os fatores associados ao não uso de contracepção e aos tipos de contraceptivos em uso. A prevalência da anticoncepção foi estimada para mulheres com, pelo menos, uma relação heterossexual nos 12 meses anteriores à entrevista e que não estavam grávidas. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados ao não uso de contracepção, e o modelo CHAID, para identificar associações aos tipos de contraceptivo em uso. A prevalência da anticoncepção foi 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Os contraceptivos mais prevalentes foram pílula e preservativo masculino. Associaram- -se ao não uso de anticoncepção, religião (Pentecostal), número de filhos (menos do que 3), não ter usado contraceptivo na primeira relação sexual, não ter parceiro e não ter tido relação sexual no mês anterior. O número de filhos tidos e a idade da mulher foram os dois primeiros níveis de discriminação dos tipos de contraceptivo utilizados. A prevalência da anticoncepção é alta, mas mantém-se a concentração em dois métodos: anteriormente, laqueadura e pílula, agora, pílula e preservativo masculino. É necessário incorporar novos contraceptivos hormonais no Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o uso de métodos de longa duração como o DIU.


Subject(s)
Demography , Contraception , Reproductive Rights
4.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(4): 837-849, Sept.-Dec. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057125

ABSTRACT

Abstract Objectives: we investigated the lifetime prevalence of abortion and life contexts and reasons reported for first abortion among women living (WLHA) and not living with HIV/AIDS(WNLHA). Methods: representative samples of 975 users of public health care reference network for HIV/AIDS and of 1,003 users of the primary care public services in São Paulo municipality were selected by cluster-stratified sampling and answered an electronic socio-behavioral questionnaire. Results: the prevalence of abortion was 11.9% (CI95%9.8-13.9) among WLHA and 3.0% (CI95%2.4-5.7) for WNLHA.Most abortions (128) among WLHA occurred before diagnosis and 28 after diagnosis or during pregnancy when diagnosis was given. The majority of women did not use any contraception at the time of the first abortion. The use of misoprostol was the most reported method. Having HIV was very important in deciding to abort for half of the WLHA. Absence of marital life and the lack of desire to have children were the most reported reasons by both groups. Conclusions: the similarity in contexts and reasons to abort among WLHA and WNLHA suggests that they share experiences molded by gender and social inequalities that affect their ability to access sexual and reproductive health resources and services.


Resumo Objetivos: investigou-se a prevalência de aborto provocado alguma vez na vida e os contextos de vida e motivos referidos para realização do primeiro aborto entre mulheres vivendo (MVHA) e não vivendo com HIV/AIDS (MNVHA). Métodos: amostras representativas de 975 usuárias da rede especializada em HIV/AIDS e de 1.003 usuárias da rede de atenção básica no município de São Paulo foram selecionadas por amostragem estratificada por conglomerados e responderam um questionário eletrônico sócio-comportamental. Resultados: a prevalência de aborto provocado foi de 11,9% (IC95%9,8-13,9) entre MVHA e de 3,0% (IC95%2,4-5,7) para MNVHA. A maioria dos abortos (128) entre MVHA ocorreu antes do diagnóstico e 28 após o diagnóstico ou na gravidez que este foi dado. A maioria das mulheres não fazia contracepção à época do primeiro aborto. O uso de miso-prostol foi o método mais referido. Ter HIV foi muito importante na decisão de abortar para metade das MVHA. Ausência de vida conjugal e o não desejo de ter filhos foram os motivos mais referidos por ambos os grupos. Conclusões: a semelhança nos contextos e motivos para a realização de aborto entre MVHA e MNVHA sugere que elas compartilham experiências moldadas por desigualdades sociais e de gênero que afetam suas possibilidades de acesso a recursos e serviços de saúde sexual e reprodutiva.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Abortion, Induced/statistics & numerical data , Primary Health Care , Sexual Behavior , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Abortifacient Agents , Choice Behavior , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Misoprostol/administration & dosage , Abortion, Induced/methods , Contraception Behavior
6.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (30): 224-241, set.-dez. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-986124

ABSTRACT

Resumo O artigo discute as especificidades do processo de iniciação sexual (IS) das jovens vivendo com HIV infectadas por transmissão vertical (TV) a partir de um estudo transversal, com amostragem probabilística, conduzido no município de São Paulo entre 2013 e 2014. Foram comparadas as médias da idade da primeira relação sexual das jovens de 18 a 24 anos, segmentadas entre infectadas por TV, infectadas por outras vias e aquelas que não vivem com HIV/Aids. Observou-se associação entre o adiamento da primeira relação sexual e a infecção por TV, ter filiação religiosa, ter ao menos ensino médio completo, não ter feito uso de drogas na vida e ter tido a primeira relação com parceiro mais novo ou até dois anos mais velho. A infecção pelo HIV confere complexidade aos processos de socialização para a sexualidade e, consequentemente, de transição para a vida adulta. Os resultados indicam que diferentes vias de infecção pelo HIV aparecem associadas a modos peculiares de viver a sexualidade.


Abstract The article discusses the specificities of the sexual initiation (SI) of young women living with HIV infected by vertical transmission (VT). The empirical data comes from a transversal study, with probabilistic sampling, carried out in the city of São Paulo from 2013 to 2014. The age average of the first sexual intercourse of the 18-24-year-old women was compared among the three groups: those infected by VT, those infected by other means and those who have not been infected by HIV/Aids. The postponement of the first sexual intercourse is associated with having a religious practice, a secondary school, not having ever used drugs and having the first sexual intercourse with younger or up to two years older partners. HIV infection confers complexity to the processes of socialization for sexuality and, consequently, transition into adult life. The results indicate that different routes of HIV infection are associated with peculiar ways of experiencing sexuality.


Resumen El artículo discute las especificidades del proceso de iniciación sexual (IS) de las jóvenes viviendo con HIV infectadas por transmisión vertical (TV) a partir de un estudio transversal, con muestreo probabilístico, conducido en el municipio de São Paulo entre 2013 y 2014. Se compararon las medias de la edad de la primera relación sexual de las jóvenes de 18 a 24 años, segmentadas entre infectadas por TV, infectadas por otras vías y aquellas que no viven con HIV/SIDA. Se observó asociación entre el aplazamiento de la primera relación sexual y la infección por TV, tener filiación religiosa, tener al menos la enseñanza media completa, no haber hecho uso de drogas en la vida y haber tenido la primera relación con pareja más joven o hasta dos años más viejo. La infección por el HIV confiere complejidad a los procesos de socialización para la sexualidad y, consecuentemente, de transición a la vida adulta. Los resultados indican que diferentes vías de infección por el HIV aparecen asociadas a modos peculiares de vivir la sexualidad.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Adolescent , HIV , Coitus , Infectious Disease Transmission, Vertical , Sexual Health , Primary Health Care , Women , Brazil , Qualitative Research
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(1): 87-96, jan. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-839919

ABSTRACT

Resumo Este artigo analisa as trajetórias de 85 mulheres vivendo com HIV/aids em seis cidades brasileiras, Belém, São Paulo, Ribeirão Preto, Goiânia, Recife e Pelotas, visando apreender suas experiências de vida antes e depois da infecção. Utiliza como material empírico entrevistas em profundidade realizadas em 2009 com mulheres com tempo de diagnóstico entre 1 e 20 anos. Os resultados mostram um perfil de limitado acesso à escola, serviços de saúde e mercado de trabalho, e forte presença de violência. O motivo de realização do diagnóstico varia ao longo do tempo, com aumento da testagem no pré-natal; entretanto, os contextos de infecção parecem não se alterar. O diagnóstico determina mudanças na vida de algumas mulheres, mas a sua inserção social, laboral e as decisões relativas à vida amorosa, sexual e reprodutiva parecem responder às suas demandas imediatas. O modo de lidar com o diagnóstico e os apoios recebidos influenciam o convívio com o HIV. Estes resultados mostram a necessidade de ações de prevenção e diagnóstico não restritas a gestantes, mesmo num contexto de epidemia concentrada. Estudos que adotem uma perspectiva biográfica podem contribuir para ações de prevenção ou construção da vida com o HIV/aids adequadas aos diferentes momentos das trajetórias das mulheres.


Abstract This article analyzes the trajectories of 85 women living with HIV/AIDS in six Brazilian cities: Belém, São Paulo, Ribeirão Preto, Goiânia, Recife and Pelotas, to understand some specific aspects of their experiences before and after diagnosis. It is based on in-depth interviews conducted in 2009 addressing women diagnosed with HIV between 1 and 20 years previously. The results show a profile characterized by limited access to school, health services and labor and a marked presence of violence. The reasons for applying HIV tests vary over time and there is an increase in prenatal testing, although no modifications in the context of the infection are apparent. For some women, the diagnosis determines changes in lifestyle. However, for the majority, social and labor experiences and the decisions about love, sexuality and reproduction seem to respond to their immediate demands and opportunities. The management of the diagnosis and the support received influence living with HIV/AIDS. These results show the need for actions for prevention and testing not restricted to pregnant women, even in the context of a concentrated epidemic. Studies adopting a biographical perspective can contribute to prevent or improve living with HIV/AIDS appropriate to the different moments of the womens' trajectories.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Violence/statistics & numerical data , HIV Infections/diagnosis , Acquired Immunodeficiency Syndrome/diagnosis , Health Services Accessibility , Brazil/epidemiology , HIV Infections/psychology , HIV Infections/epidemiology , Interviews as Topic , Acquired Immunodeficiency Syndrome/psychology , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(12): e00057916, 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-889654

ABSTRACT

Resumo: Estudo quantitativo foi conduzido no Município de São Paulo, Brasil, comparando contextos de vulnerabilidade social e o comportamento sexual e reprodutivo de uma amostra de 975 mulheres vivendo com HIV/aids (MVHA) e de 1.003 mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde. As MVHA são marcadas por situações de maior vulnerabilidade que, potencialmente, aumentaram o seu risco para a infecção pelo HIV e para eventos no campo reprodutivo. Comparando com mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde, as MVHA relataram em maiores proporções: uso de drogas, sexo em troca de dinheiro, exposição a parceiros íntimos violentos, dificuldades no acesso a serviços de prevenção e diagnóstico precoce, ocorrência de gestações não planejadas, aborto provocado e gravidez na adolescência. Parcela considerável das mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde compartilha as mesmas experiências, porém em menor magnitude. A identificação de contextos de vulnerabilidade e a integração de serviços de testagem anti-HIV e de saúde sexual e reprodutiva devem compor as linhas de cuidado às mulheres, tanto nos serviços especializados quanto nos de atenção básica.


Resumen: El estudio cuantitativo se realizó en el Municipio de São Paulo, Brasil, comparando contextos de vulnerabilidad social y el comportamiento sexual y reproductivo de una muestra de 975 mujeres, viviendo con VIH/SIDA (MVHA) y de 1.003 mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud. Las MVHA se marcan por situaciones de mayor vulnerabilidad que, potencialmente, aumentaron su riesgo para la infección por el VIH y para eventos en el campo reproductivo. Comparando con mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud, las MVHA informaron en mayor proporción de: consumo de drogas, sexo a cambio de dinero, exposición a parejas sentimentales violentas, dificultades en el acceso a servicios de prevención y diagnóstico precoz, ocurrencia de gestaciones no planeadas, aborto provocado y embarazo en la adolescencia. Una proporción considerable de las mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud comparte las mismas experiencias, aunque en menor magnitud. La identificación de contextos de vulnerabilidad y la integración de servicios de test anti-VIH y de salud sexual y reproductiva deben formar parte de las líneas de cuidado a las mujeres, tanto en los servicios especializados, como en los de atención básica.


Abstract: This quantitative study in the city of São Paulo, Brazil, compared contexts of social vulnerability and sexual and reproductive behavior in a sample of 975 women living with HIV/AIDS (WLHIV) and 1,003 women not living with HIV, the latter recruited among users of the primary healthcare system. WLHIV experienced situations of greater vulnerability that potentially increased their risk of HIV infection and unplanned pregnancy and abortion. Compared to women users of the primary healthcare system, WLHIV reported higher rates of drug use, sex for money, exposure to intimate partner violence, difficulties in access to services for prevention and early diagnosis, unplanned pregnancies, induced abortion, and teenage pregnancy. A considerable number of the women users of the primary healthcare system shared these same experiences, but at lower rates. The identification of contexts of vulnerability and the integration of HIV testing services with sexual and reproductive health services should constitute lines of care for these women, both in specialized and primary care services.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Women's Health/statistics & numerical data , Acquired Immunodeficiency Syndrome/physiopathology , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Reproductive Health/statistics & numerical data , Sexual Health/statistics & numerical data , Primary Health Care/statistics & numerical data , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Health Surveys/methods , Age Factors , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Vulnerable Populations , Early Diagnosis , Middle Aged
9.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.1): 131-142, Jul.-Sep. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-770677

ABSTRACT

ABSTRACT This article aims to discuss the prevention of the heterosexual HIV infection among women, considering and relationship between this practice and their reproductive demands, based on a critical analysis of the recent literature on the issue. It is assumed the relative exhaustion in the discourse about male condom use in all sexual relations, and the need to recognize that for many women in childbearing age, HIV prevention cannot be dissociated of the contraception practices, although the symbolic and technologically distinction between them. Furthermore, not always the contexts in which the sex occurs allows preventive practices. Women are different, and also their risks, vulnerabilities and needs, and this differences must be identified. The adequacy of preventive strategies to their particularities and situations experienced by each requires an effort of incorporation of available scientific knowledge to the actions taken by the health services, as well as conducting research on specific points relating to heterosexual practices.


RESUMO Este artigo discute a prevenção da transmissão heterossexual do HIV entre mulheres, considerando e relação entre esta prática e suas demandas reprodutivas a partir da análise crítica da literatura nacional e internacional recente sobre o tema. Tem como pressupostos o relativo esgotamento da diretriz de uso do preservativo masculino em todas as relações sexuais e a necessidade do reconhecimento de que, para muitas mulheres em idade fértil, a prevenção do HIV não pode se dissociar da contracepção, embora sejam práticas simbólica e tecnologicamente distintas. Ademais, nem sempre os contextos em que o sexo acontece permitem que as intenções de prevenção, seja da gravidez ou da infecção pelo HIV, se efetivem. As mulheres são diferentes entre si, bem como seus riscos, necessidades e vulnerabilidades, e estas diferenças devem ser identificadas. Para a adequação das estratégias preventivas às particularidades das situações vivenciadas por cada uma é necessário um esforço de incorporação do conhecimento científico disponível às ações realizadas pelos serviços de saúde, bem como de realização de pesquisas sobre pontos específicos relativos às práticas heterossexuais.


Subject(s)
Humans , Female , Heterosexuality , HIV Infections/prevention & control , Reproduction , Sexual Behavior
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 17(7): 1709-1719, jul. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-645568

ABSTRACT

O impacto da infecção pelo HIV/Aids na decisão de interromper uma gravidez entre mulheres vivendo com HIV/Aids é ainda um tema pouco estudado. Visando entender como a infecção pelo HIV/Aids interfere na prática do aborto foi realizado estudo qualitativo em sete municípios brasileiros com mulheres portadoras desse vírus que haviam induzido um aborto em algum momento da vida. Este trabalho apresenta a análise das entrevistas de 30 mulheres que engravidaram após o diagnóstico. Os resultados mostram que para algumas a infecção foi o principal motivo de interrupção da gravidez, enquanto que para outras estiveram referidos a outras circunstâncias da vida. A decisão de abortar após o diagnóstico da infecção pelo HIV não é igual para todas as mulheres, e é influenciada pelo momento do diagnóstico e os demais aspectos da vida, como a relação com o parceiro, a inserção de trabalho e o suporte familiar. Os resultados sugerem a necessidade de atenção dos serviços de saúde quanto às decisões reprodutivas das mulheres vivendo com HIV/Aids; de incorporação dos homens nas ações preventivas de saúde sexual e reprodutiva e do aprofundamento da discussão sobre a ilegalidade do aborto no país e suas danosas consequências para mulheres, homens e crianças.


The impact of HIV/AIDS infection on the decision of women living with HIV/AIDS to interrupt a pregnancy remains an understudied topic. In an effort to understand the influence of HIV/AIDS diagnosis on abortion practices, a qualitative study was carried out in seven Brazilian municipalities with women living with HIV/AIDS who reported inducing an abortion at some point in their lives. This study presents the analysis of interviews with thirty women who became pregnant after diagnosis. The results show that for some women, infection was the primary motive for terminating their pregnancy, while for others, the motives for abortion were predominantly related to life circumstances. The decision to abort due to HIV infection is not the same for all women. It is related to the timing of the diagnosis and other aspects of the woman's life during her pregnancy, such as the relationship with her partner, her job and family support. The results suggest the need for more attention from health services to the reproductive decisions of women living with HIV/Aids; the incorporation of men into sexual and reproductive health prevention actions; and a deeper discussion of the illegality of abortion in Brazil and its harmful consequences for women, men, and children.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Abortion, Induced/psychology , Abortion, Induced/statistics & numerical data , HIV Infections , Motivation , Brazil
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 14(4): 1085-1099, julho-ago. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-523940

ABSTRACT

No presente estudo, buscou-se identificar e comparar as características das mulheres vivendo (MVHA) e não vivendo com HIV/aids (MNVHA) que declararam ter realizado aborto alguma vez na vida. Entre novembro de 2003 e dezembro de 2004, estudo de corte transversal foi conduzido com 1.777 MVHA e 2.045 MNVHA em treze municípios brasileiros. Após ajuste por algumas variáveis confundidoras, 13,3 por cento das MVHA versus 11,0 por cento das MNVHA relataram aborto induzido na vida (p>0,05). Para ambos os grupos, as variáveis que se mostraram associadas significantemente ao relato de aborto induzido após ajuste no modelo de regressão logística múltipla foram: idade, com as mulheres mais velhas relatando maiores proporções de aborto; residir na região Norte do país; idade na primeira relação sexual (até 17 anos); ter tido três ou mais parceiros sexuais na vida; ter usado drogas alguma vez na vida e ocorrência (auto-referida) de doença sexualmente transmissível. Os resultados sugerem que, de forma geral, o perfil das mulheres que relataram a prática de aborto é bastante semelhante entre MVHA e MNVHA, e que os contextos associados à infecção pelo HIV e às práticas e decisões reprodutivas podem guardar similaridades.


This study aimed to identify and compare the characteristics of women living (WLHA) and not living with HIV/AIDS (WNLHA) regarding the report of lifetime induced abortion. Data from 1,777 MVHA and 2,045 MNVHA were collected between November 2003 and December 2004 during a crosssectional study carried out in 13 municipalities of Brazil. After adjustment for confounding variables, 13.3 percent of MVHA versus 11.0 percent of MNVHA reported induced abortion in their lifetime (p>0.05). In multivariate analysis, independent correlates of lifetime induced abortion for both groups were: age, with older women reporting greater proportions of reporting induced abortion, living in the North region of Brazil, age at sexual debut (up to 17 years old), having three or more lifetime sexual partners, having ever used drugs and self-reporting occurrence of sexually transmitted diseases. The results suggest that, in general, the characteristics of women who reported induced abortion in both groups were similar, and that the contexts associated to HIV infection and to reproductive practices and decisions among women might share similarities.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Abortion, Induced/statistics & numerical data , HIV Infections , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Brazil , Young Adult
13.
Cad. saúde pública ; 25(supl.2): s321-s333, 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-522240

ABSTRACT

Este artigo tem como objetivo identificar os contextos de vulnerabilidade para o HIV entre mulheres brasileiras. Entre novembro de 2003 a dezembro de 2004 foi realizado um estudo de corte transversal em 13 municípios distribuídos nas cinco regiões do país, incluindo, respectivamente, 1.777 mulheres com diagnóstico positivo para HIV e 2.045 mulheres usuárias de serviços públicos de atenção à saúde da mulher sem diagnóstico conhecido de soropositividade para o HIV. A comparação entre os dois grupos mostrou que as mulheres com diagnóstico de HIV/AIDS não apresentaram um número de parceiros significativamente diferente com relação às mulheres sem diagnóstico de HIV/AIDS. No entanto, as mulheres vivendo com HIV/AIDS apresentaram início da vida sexual mais precoce, menor aderência ao uso de preservativos, e uma maior proporção dessas mulheres relatou uso de drogas, ocorrência de DST e de violência sexual na vida. Tais resultados sugerem a importância de pensar em estratégias de prevenção voltadas para o fortalecimento das mulheres e não apenas focadas em seus comportamentos individuais.


This article aims to identify contexts of vulnerability related to HIV among Brazilian women. From November 2003 to December 2004, a cross-sectional study was conducted in 13 municipalities in the five Brazilian regions. The study included 1,777 women with a positive HIV diagnosis and 2,045 women attending public health care services. There were no significant differences between the two groups concerning number of sexual partners. However, HIV-positive women had a history of earlier sexual initiation and lower frequency of condom use. Higher proportions of HIV-positive women had used drugs, had a history of previous STDs, and had been victims of sexual violence some time in their life. The findings suggest the importance of considering strategies for HIV prevention focused on women's empowerment as a whole, and not focused only on their individual behaviors.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Young Adult , HIV Infections/epidemiology , Women's Health , Brazil/epidemiology , Contraception Behavior/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , HIV Infections/prevention & control , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Marital Status , Risk-Taking , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Substance-Related Disorders/epidemiology , Vulnerable Populations , Young Adult
14.
Rio de Janeiro; FGV; 1 ed; 2009. 534 p. mapas, tab.(Análises sociais contemporâneas, 2).
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-534612

Subject(s)
Humans , Sex , Women's Health
15.
Cad. saúde pública ; 25(supl.2): s291-s300, 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-522237

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho é investigar a relação entre adoção de cuidados à saúde entre mulheres que fazem sexo com mulheres e as representações relativas a gênero, sexualidade e ao corpo. O estudo utilizou observação etnográfica e entrevistas em profundidade, realizadas entre 2003 e 2006, com trinta mulheres entre 18 e 45 anos, de diferentes segmentos sociais, trajetórias e identidades sexuais, residentes na grande São Paulo, Brasil. A análise do material aponta maior dificuldade em acessar cuidados ginecológicos entre mulheres das camadas populares; que nunca tiveram sexo com homens ou que possuem uma gramática corporal masculinizada. Não só as representações e as experiências negativas em relação aos serviços de saúde, mas também as construções identitárias relativas a gênero e sexualidade estão relacionadas às dificuldades em acessar cuidados à saúde. Embora boa parte da bibliografia internacional a respeito enfatize a relação entre homofobia e menor acesso a serviços, os resultados sugerem que apesar de as situações envolvendo discriminação constituírem realidade, elas não foram consideradas impedimentos para a busca de cuidado, estando muito mais associadas ao relato das práticas e preferências eróticas nos serviços.


This article focuses on the relationship between health care for women who have sex with women and representations of gender, sexuality, and the body. The study used ethnographic observation and in-depth interviews held from 2003 to 2006, with 30 women ranging from 18 to 45 years of age, belonging to different social segments, backgrounds, and sexual identities, living in Greater Metropolitan São Paulo. Analysis of the material pointed to greater difficulty in accessing gynecological care for lower-income women, those who had never had sex with men, or those with masculine body language. Not only the negative representations and experiences in relation to health services, but also identity constructions concerning gender and sexuality, are related to difficulties in accessing health care. Although a large share of the relevant international literature emphasizes the relationship between homophobia and decreased access to health services, the findings suggest that although situations involving discrimination are a reality, they were not considered impediments to the search for care, and were more associated with reporting of erotic practices and preferences at the services.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Health Services Accessibility , Homosexuality, Female , Prejudice , Women's Health Services , Anthropology, Cultural , Attitude of Health Personnel , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Homosexuality, Female/psychology , Masculinity , Patient Acceptance of Health Care/psychology , Physical Examination/psychology , Qualitative Research , Risk Factors , Young Adult
17.
Rev. saúde pública ; 42(supl.1): 21-33, jun. 2008. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-486821

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar achados básicos de duas pesquisas sobre comportamento e práticas sexuais de mulheres e homens e suas associações com características sociodemográficas da população. MÉTODOS: Os dados analisados foram obtidos por meio de questionário aplicado a uma amostra probabilística de 3.423 pessoas em 1998, e 5.040 em 2005, com idades entre 16 e 65 anos, moradores em regiões urbanas do Brasil. Análises comparativas foram realizadas por sexo e ano de realização da pesquisa, e segundo variáveis sociodemográficas, utilizando o teste qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS: O número de parcerias sexuais no ano que antecedeu a entrevista diminuiu entre os homens, de 29,5 por cento para 23,1 por cento. Constatou-se ainda variabilidade de comportamentos e práticas sexuais em função da idade, escolaridade, situação conjugal, religião e região geográfica de residência, além de características específicas segundo sexo. Verificou-se aumento da proporção de mulheres que iniciaram a vida sexual no grupo daquelas com 16 a 19 anos e ensino até fundamental, ou residentes na região Sul do País; e aumento de relato de atividade sexual no último ano entre as mulheres e redução desse relato entre os homens com mais de 55 anos, protestantes/pentecostais, ou separados e viúvos. A proporção de homens com mais de um parceira(o) sexual no último ano diminuiu entre aqueles com 25 a 44 anos ou com ensino até médio. Houve aumento de relato da prática de sexo oral por parte de mulheres com mais de 35 anos ou residentes no Norte/Nordeste. CONCLUSÕES: A análise comparativa entre 1998 e 2005 sugeriu tendência de diminuição das diferenças entre homens e mulheres. Possivelmente isso resulta de um padrão de mudança caracterizado por aumento da freqüência nos comportamentos femininos investigados e diminuição da freqüência nos comportamentos masculinos.


OBJECTIVE: To compare basic findings from two studies on sexual behavior and practices among women and men and their associations with sociodemographic characteristics of this population. METHODS: Data analyzed were obtained by a questionnaire applied to a probabilistic sample comprised of 3,423 people in 1998, and 5,040 people in 2005, all aged between 16 and 65 years, and living in urban areas of Brazil. Comparative analyses were performed by sex and year of research, and according to sociodemographic variables, using Pearson's chi-square test. RESULTS: The number of sexual partners in the year that preceded the interview decreased from 29.5 percent to 23.1 percent among men. Variability in sexual behavior and practices according to age, level of education, marital status, religion and place of residence, in addition to specific characteristics based on sex, was observed. There was also an increase in the proportion of women who began their sexual life in the 16-to-19-year age group and had completed up to elementary school, or lived in Southern Brazil. Moreover, it was observed an increase of sexual activity reported by women in the last year, and a decrease among men over 55 years of age, Protestant/Pentecostal, or separated/widowed. The proportion of men with more than one sexual partner in the last year decreased among those aged between 25 and 44 years or who have completed up to high-school. There was an increase in oral sex practice reported by women who are over 35 years of age or live in Northern/Northeastern Brazil. CONCLUSIONS: Comparative analysis from 1998 to 2005 suggested a tendency towards differences between women and men decreasing. This probably results from a pattern of change characterized by an increase in the frequency of female behavior investigated and a decrease in the frequency of male behavior.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , HIV Infections/prevention & control , Sexual Behavior/psychology , Sexual Partners , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Population Surveillance , Sex Factors , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Sexuality , Socioeconomic Factors , Young Adult
18.
Rev. saúde pública ; 42(supl.1): 34-44, jun. 2008. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-486822

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar os níveis, tendências e diferenciais sociodemográficos do uso do preservativo na população brasileira urbana. MÉTODOS: Os dados analisados foram coletados em 1998 e 2005, na pesquisa "Comportamento Sexual e Percepções da População Brasileira sobre HIV/Aids". As amostras, probabilísticas em múltiplos estágios, incluíram homens e mulheres de 16 a 65 anos de idade, domiciliados em áreas urbanas. Foram consideradas para análise as entrevistas com indivíduos sexualmente ativos nos 12 meses anteriores à entrevista. Os modelos univariados basearam-se em testes qui-quadrado, corrigidos pelo planejamento amostral, e cálculos de odds ratios; a análise multivariada envolveu o ajuste de modelos de regressão logística, controlando-se as demais variáveis de interesse. RESULTADOS: Houve aumento significativo do uso do preservativo nos 12 meses anteriores à entrevista e na última relação sexual. Jovens de 16 a 24 anos se protegeram mais nas relações sexuais, principalmente com parcerias eventuais. Homens usaram mais o preservativo, somente com parcerias eventuais. Maior freqüência de uso do preservativo ocorreu entre pessoas solteiras. Não houve diferença regional quanto ao uso consistente do preservativo. Nas relações estáveis os pentecostais revelaram a menor proteção no sexo; pessoas sem religião ou adeptos de outras religiões apresentaram os maiores índices de proteção. A escolaridade, que se mostrou diferencial importante no uso do preservativo em 1998, manteve seu destaque em 2005. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram ser necessário aprofundar a discussão em torno de ações que visem a aumentar o uso consistente de preservativo, especialmente entre populações de menor escolaridade e as mais vulneráveis, como mulheres jovens ou em parcerias estáveis.


OBJECTIVE: To analyze the levels, tendencies and sociodemographic differentials of condom use among the Brazilian urban population. METHODS: The data analyzed was collected in 1998 and 2005, in the study, "Sexual Behavior and Perceptions of the Brazilian Population concerning HIV/Aids". The probabilistic samples, in multiple stages, included men and women aged 16 to 65 years old, living in urban areas. Interviews with individuals that had been sexually active during the 12 months preceding the interview were included in the analysis. The univariate models were based on chi-square tests, corrected by sample planning, and odds ratio calculations; multivariate analysis involved adjustment of logistic regression models, controlling all other interest variables. RESULTS: There was a significant increase in the use of condoms in the 12 months preceding the interview and at the last sexual intercourse. Young people from 16 to 24 years of age protected themselves more in sexual intercourse, particularly with eventual partners. Men used condoms more frequently only when they had an eventual partner. The use of condoms was more frequent among single people. There were no regional differences with respect to the consistent use of the condom. In stable relationships Pentecostals reveal the least amount of protection in sexual intercourse. People who have no religious affiliation or adepts of other religions have higher rates of protection. Level of education, an important differential with respect to the use of condoms in 1998, maintained its prominence in 2005. CONCLUSIONS: The results indicate the need for greater in depth discussion concerning actions that are geared towards increasing the consistent use of condoms, particularly among populations with lower educational levels and those that are more vulnerable, such as young women or women in stable relationships.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Condoms , HIV Infections/prevention & control , Health Behavior , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Sexual Partners/psychology , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Age Distribution , Brazil , Condoms, Female , Epidemiologic Methods , Marital Status , Safe Sex/psychology , Safe Sex/statistics & numerical data , Sex Distribution , Sexual Behavior/psychology , Socioeconomic Factors , Urban Population , Vulnerable Populations , Young Adult
19.
Cad. saúde pública ; 22(7): 1511-1514, jul. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-429802

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho é descrever a proporção de mulheres que fazem sexo com mulheres, com base em três recortes temporais a partir de dados produzidos por um inquérito populacional de abrangência nacional realizado em 1998. A proporção de mulheres que relatam relações sexuais com mulheres na vida diminui de 3 por cento para 1,7 por cento nos cinco anos anteriores à pesquisa, mantendo-se praticamente no mesmo patamar, 1,7 por cento, no último ano. Ao comparar esses dados com os disponíveis para os homens, os resultados sugerem que homens e mulheres transitam entre experiências homo e heterossexuais de maneiras distintas ao longo da vida.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Homosexuality, Female/statistics & numerical data , Homosexuality, Male/statistics & numerical data , Bisexuality , Brazil , Health Promotion , Heterosexuality/statistics & numerical data
20.
Belo Horizonte; s.n; 2006. 43 p.
Monography in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-940282
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL